sexta-feira, 10 de junho de 2011

Festas juninas e os santos do Senhor

Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. (Atos 15:29)

Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. (I Co.10.20)

Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. (I Co.10.21)

O que tem a ver as festas juninas e seus “santos”, e os verdadeiros santos do Senhor? Isto é, os separados para adorar e servir unicamente a Deus, por Jesus Cristo.

Estas festas são contagiantes e envolventes pelas suas comidas típicas, pelo apelo das coisas simples do interior, pelo feriado prolongado, pelas viagens, pela a alegria que apresenta. Tudo seria normal não fosse a sua origem pagã e idolátrica, seus apelos ao sexo, suas músicas de duplo sentido, suas superstições, entre outras práticas incompatíveis com os verdadeiros santos. “Não vos conformeis com este mundo”, isto é, não tomeis a “forma” do mundo. Estamos no mundo mais não somos do mundo, somos os verdadeiros santos, separados para Deus. A Bíblia fala de Pedro e João que foram santos do Senhor, nunca com atribuições de mediadores entre Deus e o homem. Nunca lhes foram atribuídos milagres. Eles morreram e estão no paraíso aguardando a primeira ressurreição sem a mínima condição de atender petições, operar milagres ou receber culto. O senhor é quem opera milagres. Quanto ao Antônio, também venerado nestas festas, tem origem em Portugal e foi adotado pela igreja Romana. O Pai só atende petições em nome de Jesus. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem, como lembra o apóstolo Paulo. Portanto, quaisquer petições ou cultos a pessoas mortas ou vivas, são aos demônios, alerta a palavra de Deus. E mais, “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. (Isaias 42:8).

Como podem os santos do Senhor, seja em família, no trabalho ou na escola, comerem ou contribuírem para tais comidas, sabendo que são sacrificadas aos ídolos?

Como podem os santos do Senhor imitar tais festas como “arraiá gospel”, “arraiá evangélico”, ou coisa que o valha? O inimigo tem hábito de imitar e deturpar as coisas de Deus, mas o povo de Deus não precisa imitar as invenções do inimigo.

Porque não celebrar as festas de Israel, povo de Deus, que são ordenanças divinas como memoriais? A páscoa, pentecostes, tabernáculos, tem tudo a ver com a igreja de Cristo, já que Jesus e os apóstolos comemoraram sem com isto estar judaizando a igreja, apesar da salvação ter vindo dos judeus. Jesus morreu na páscoa, em nosso lugar, enviou o Espírito Santo no dia de Pentecostes, inaugurando a igreja, e nasceu em tabernáculos, “E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou) entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”(Jo.1.14). SER, FAZER E ENSINAR, COMO JESUS, DEVE SER NOSSO ALVO.

Não seria mais um bom momento de fazermos a diferença como salvos e santos do Senhor, atendendo a sábia e amorosa orientação do apóstolo Pedro?: Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, (I Pedro 3:15)?. Sem polemizar e sim edificar. Pensemos nisto, santos do Senhor!

São Cristóvão, junho 2011

Pr. Carlos Tolentino