sexta-feira, 22 de abril de 2011

Seguro total para quem está na igreja de Cristo Jesus

Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; (MT.16:18)
O que há de mais precioso na terra para o Senhor Jesus, é a igreja. Ela custou o preço do sangue do Cordeiro de Deus. Há outras instituições que giram em torno dela, mas nenhuma recebeu a garantia de segurança como a igreja, “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. É a única instituição que é um organismo vivo. Para que entendamos melhor esta garantia, Ele a chamou de edifício, edificado por Ele próprio e tendo-O como único fundamento (I Co.3.11). Encontramos também outras figuras da igreja que nos convencem desta segurança para quem está na igreja do Senhor. Foi constituída casa espiritual, tendo Jesus como seu morador central: “Vós, também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo...” ((I Pe.2:5); “Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa...” (Ap.3.20). Igreja como lavoura de Deus, e Jesus o seu agricultor (I Co. 3:9); igreja como aprisco de ovelhas, tendo Jesus como o seu bom Pastor (Jo.10:14,15); igreja como corpo, do qual Jesus é a cabeça (I Co.12.27); igreja como menina (pupila) dos olhos, isto é, a parte sensível dos olhos do Senhor (Sl.17:8;Zc.2:8); igreja como nau em mar revolto, porem Jesus está no barco; igreja como Cidade de Deus, cuja a alegria é o Espírito Santo (Sl.46.4); igreja como exército, tendo no seu comando o Senhor dos Exércitos (Sl.46:7,11); igreja como família de Deus, tendo-O como nosso Pai: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;(Ef.2.19).”

Portanto, esteja na igreja, permaneça na igreja e descanse na garantia do Senhor Jesus: “...as portas do inferno não prevalecerão contra ela”; (MT.16.18)

Fica conosco, Senhor!
Paz seja convosco.

Pr. Carlos Tolentino

Março/2011

Imitando a Cristo na administração de conflitos interpessoais

Imitando a Cristo na administração de conflitos interpessoais (Fil.2:1-11; Lc. 2:52)
I. Causas dos conflitos

I.1. Existenciais – Viver implica em conflitos em virtude do livre arbítrio que Deus concedeu ao homem. Optar por algo traz consigo conflito. Quero, não quero, aceito, não aceito, vou, não vou, escolho isto ou aquilo. Ainda mais somos constituídos de Espírito, alma e corpo e, para conciliar as três tendências, passa pelo conflito, como admite o apóstolo Paulo (Rm.7.15-25;8.5-9;Gl.5.16-25). O próprio Jesus, como homem viveu este conflito demonstrado claramente no Getsêmani (Mt.26.38,39). O conflito é tão natural, que em toda língua existe o “ponto de interrogação” para expressá-lo no cotidiano.
I.2. Somos diferentes – Os conflitos são inevitáveis pela nossa própria natureza. O que faz a diferença, evitando maiores complicações, é como avaliamos e administramos os conflitos. Temos interesses diferentes, gostos diferentes, opiniões diferentes, dificuldade de lidar com os diferentes. Quem não se encaixa com a nossa forma, tendemos rejeitar. Porém Jesus nos ensinar a conviver com os diferentes e não fazer acepção de pessoas. Isto chocou os escribas e fariseus e até os díscípulos: Comendo com publicanos? Conversando com a mulher samaritana? Deixando Maria Madalena ungir seus pés e exugá-los com os cabelos?
I.3. Pecado – Antes do pecado, apesar do livre arbítrio, o homem vivia em harmonia com Deus, consigo e com a esposa, com toda obra da criação, com tudo e com todos. Depois do pecado já mudou o trato com Deus e com a mulher. “...Foi a mulher que tu me deste...”. Mudou o trato com Deus e com a mulher. Caim seguiu o exemplo matando Abel. O inimigo atiça os conflitos para tirar proveito, pois ele é o autor do maior conflito. Como diz certo autor: “O inimigo aproveita a nossa lenha e põe fogo”.

I.4. Incredulidade – Moisés, a princípio ficou em conflito com relação a ir a Faraó. Não creu de imediato ser capaz de tirar o povo do Egito apesar da ordem de Deus. (Ex.3.11;4.1-13). Tomé entrou em conflito, creio, não creio? Depois reconhece: “Senhor meu e Deus meu”! (Jo.20.24-29). Maior declaração que um Judeus pode fazer a respeito de Jesus.

I.5. Desejo de poder - (E x.2.11-15;Lc.4.6;9.46-55). Até João e Tiago entraram nessa.

I.6. Motivações carnais – (Gl.5.15,20,26;Tg.4.1-2;At.15.39). Quanto conflito!

I.7. Motivações do coração – “Enganoso é o coração do homem...”. “O pensamento e imaginação do homem era má continuamente...”

I.8. Preconceito social, religioso, político, idade: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré...”. Paulo e Barnabé em relação a João Marcos ( ); (Ex. 5,6,7,9,10,13)

II. Jesus administrando os conflitos

2.1. Entre os discípulos disputando quem seria o maior no reino dos céus;

2.2. Os dois filhos de Zebedeu, João e Tiago, disputando quem sentaria à direita e esquerda de Jesus no reino dos céus a ponto de envolverem a mãe;

2.3. Os discípulos com os samaritanos;

2.4. Os homens a respeito de Jesus: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”;

2.5.Deixa ou não deixa as crianças se aproximarem de Jesus;

2.6. Despede ou não a multidão por falta de alimentação;

2.7. Despede ou não a mulher Cananéia;

2.8. Atira ou não pedra na mulher adultera;

2.9. Cura ou não cura no sábado;

2.10. Paga ou não paga o tributo a César;

2.11. Recebe ou não recebe publicanos (Lc.15.1...);

2.12. Vai ou não vai até o fim no Getsêmane;

2.13. É ou não é o Messias;

2.14. Com que autoridade opera tais milagres;

III. Os discípulos

Conflitos provocados pela morte, dois discípulos voltam para Emaús e Pedro, “vou pescar” e os outros o seguem. Depois Tomé, não creio que era Jesus...;

3.1. Descida do Espírito Santo no Pentecoste: “Estão ou não estão embriagados...” (At.2);

3.2. Anunciar o nome de Jesus e a sua ressurreição (At.4.2);

3.3. Conflitos em relação aos apóstolos e o conselho de Gamaliel (At.5.1,39);

Falta de assistência às viúvas (At.7.1...);

Os sinais e prodígios (Jo.6.8-71;7.1-5);

A conversão de Paulo (At.11.1...);

Conflito sobre a circuncisão (At.15.1,2...). Concílio de Jerusalém.

A história da igreja se confunde com a história do homem, uma história de conflitos:

o cristianismo, saiu do Judaísmo, “a salvação vem dos Judeus”, o protestantismo, saiu do catolicismo, formando várias igrejas evangélicas, a Assembléia de Deus, saiu da igreja Batista, outras Assembléias de Deus, saíram da Assembléia de Deus Missão, e muitas outras igrejas com outros nomes. Os conflitos sempre existiram, pois as suas causas estão presentes ao longo da história. Já que os conflitos são inevitáveis, precisamos aprender com Jesus a administrá-los e contorná-los.

IV. Contornando os conflitos nos relacionamentos interpessoais a exemplo de Jesus

4.1. Amor a Deus, a si e ao próximo (Mt.22.37-40; Gl.4.19;Fil.v.16,17;Rm.14.1-3);

4.2. Observar a palavra (II Tm.2.24): - Jesus (Lc.14.282) – Paulo (I Co.6.7;Tt.2.8; Ef.4.1-6); - Salomão (Pv.15.1); - Abraão (Gn.13.7-9)

4.3. Produzindo o fruto do Espírito ( Gl.5.22...;Hb.4.12);

4.4. Vigiando os sentimentos e controlando as emoções, evitando, orgulho, ciúme, inveja, complexo de inferioridade ou superioridade, faccioso, rejeição, ira, solidão, medo, culpa, vingança (Fil.2.5....;Hb. 4.12);

4.5. Perdão (Mt.6.14,15)

4.6. Empatia – não fazer aos outros, o que não quer para si (I Co.2.1-3);

4.7. Aceitação das pessoas, como Jesus: “....seus discípulos aproximara-se dele...” (Mt.5.1).
Que os sentimentos e exemplos de Cristo prevaleçam nas nossas vidas (Fil.2.1-11). SER, FAZER E ENSINAR COMO JESUS, NOSSO ALVO. (At.1.1)

Paz seja convosco.
Pr. Carlos Tolentino